Bienal do Livro de SP (2024): Conheça Autoras Nacionais em Destaque no Evento
A Bienal de 2024 terminou e já deixou saudades.
Aliás, segundo a CNN Brasil, o evento foi o maior em público em 10 anos, com mais de 700 mil visitantes de todo o país.
Afinal, como não ir à Bienal e não levar nenhum livro?
E quando eu digo livros, eu digo milhares, já que a variedade foi tanta que ía desde livros da Alta Fantasia, passando por livros de várias Religiões e até de Direito.
Isso sem contar quando você encontrava estandes com quaisquer livros por R$ 15,00. Acreditem! Era tentador.
Mas nem tudo são flores! A Bienal, como qualquer evento, tem suas falhas que podem ser estudadas e melhoradas para os próximos anos vindouros.
Um dos problemas era a super lotação. Na verdade, para esta situação, a melhor opção era a RESILIÊNCIA — ou, ir aos dias de semana, ou depois das 18 horas.
Entretanto, o que mais fiquei ressabiada é a falta de conhecimento dos expositores quanto ao conteúdo nacional.
Ouso dizer que foi bastante complicado concluir esta matéria que vos escrevo.
Isso, porque, ao chegar aos estandes, muitos me olhavam com um ponto de interrogação ou delegavam para outrem ou eu mesma fazia sozinha, com raras exceções.
Mas, o feito não foi impossível! Portanto, confira algumas obras de autoras nacionais que mais se destacaram no estandes das editoras, por mim visitados:
Editora Plataforma 21
As autoras nacionais que mais se destacaram no estande da editora foram: Fernanda Nia, com a obra “A Magia que nos pertence” e Aimee Oliveira, com “Recalculando a Rota”.
Obs.: este foi um dos poucos estandes em que todos os expositores sabiam fazer um ótimo atendimento e explicar ao visitante o que ele realmente queria. Parabéns à equipe!
Editora Outro Planeta
Já no estande Outro Planeta, a autora nacional de maior busca foi a Fabi Santina, com a obra “A Garotinha que Não se Olhava no Espelho”.
Editora Sextante/Companhia das Letras/Suma
Na Companhia das Letras/Sextante/Suma, os livros de maior procura foram: “Conectadas”, de Clara Alves; “Céu Sem Estrelas” e “Um Passo de Cada Vez”, de Iris Figueiredo; e “Mariposa Vermelha”, de Fernanda Castro.
Editora Harper Collins
O maior destaque feminino nacional no estande da Harper Collins foi “Aurora” da autora Marcela Ceribelli.
Editora Intrínseca
Já na editora oficial de Crepúsculo, dentre os mais vendidos nacionais foram “As Férias da Minha Vida” de Clara Savelli, “Arrastados” de Daniela Arbex e “Modus Operandi” de Carol Moreira e Mabê Bonafé — este último, segundo informações do estande, foi um campeão de vendas.
Editora Literatura do Crime
No espaço Literatura do Crime, os destaques foram para os livros independentes das autoras Larissa Brasil, com as obras “Irebu” e “Urutau”; e Iza Artagão, com o livro “Fome”, com mais de 1200 exemplares vendidos e esgotados antes de o evento acabar.
Menção Honrosa (Categoria Criatividade)
E claro que eu não poderia deixar de mencionar as autoras Nathany Teixeira, autora de “O Imperador da Máfia” e Kelly M. de “Desenfreados”, que simplesmente inovaram e trouxeram a personificação de seus personagens à Bienal.
Achei genial a ideia e o mérito vai às autoras que fizeram essa ação aos seus fãs.
É claro que a quantidade de autoras nacionais da Bienal do Livro de São Paulo é muito maior do que essa lista que passei para vocês, mas já deu para perceber que a literatura brasileira também foi um grande destaque no maior evento de livros da América Latina e deve ser cada vez mais valorizada, uma vez que há muitas histórias maravilhosas prontas para serem contadas.
E vocês? O que acharam da Bienal SP 2024?
Até mais, e Obrigada pelos Peixes!
